sexta-feira, 3 de abril de 2009

A qualidade de vida depois do mau trabalho

Tenho a minha paciência no limite em relação ao meu trabalho. O assunto não é novidade para milhares e milhares de portugueses que todos os dias lutam e aguentam e lutam mais uma vez e continuam a aguentar. É a correria do trânsito, o tempo que não dá para nada, a entidade patronal que cada vez exige mais, são as lidas da casa, o querer estar perfeita para todos, o verniz da moda que ainda não se comprou e os filhos que queremos criar o melhor possível dentro dos melhores valores morais.

A minha questão é precisamente essa, que qualidade de vida dou ao meu filho quando chego a casa cansada física e psicologicamente e ainda tenho as tarefas domésticas para fazer? Entre o jantar em família, o banho, as roupas e as tão naturais birras próprias da idade dele ainda tenho que encontrar forças para ter tempo de brincar o que nem sempre é fácil e nem sempre consigo.

Velozmente os dias vão passando, as semanas e os meses também e eu penso para mim mesma se estou a fazer realmente o que é preciso, o que é importante. Não me quero arrepender mais tarde e disso tenho medo.

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